Especialista explica qual a melhor forma de evitar a queda de cabelo
De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), cerca de 42 milhões de brasileiros sofrem com a perda capilar. Porém, muita gente nunca procurou um especialista para realizar tratamento ou entender as causas do transtorno. Algumas pessoas buscam soluções consideradas mais fáceis, como o uso de xampus e cremes que prometem acabar com a queda de cabelo. Mas o que grande parte da população não sabe é que tais produtos podem não ser tão eficazes quanto imaginam.
A dermatologista e tricologista médica, Lívia Lavagnoli, explica que utilizar somente xampus cosméticos, ou seja, xampus comuns que não são medicamentosos, e cremes anti-queda não é suficiente para curar uma alopecia ou calvície, principais doenças que causam a queda de cabelo. “A maioria desses produtos não possuem comprovação científica contra a perda capilar. Eles são adjuvantes no combate contra essas doenças, ou seja, eles funcionam como auxílio ao tratamento, mas os resultados só são realmente eficazes quando o procedimento é feito de maneira global e com os medicamentos adequados”, alertou a especialista.
Segundo Lavagnoli, os xampus também possuem ação hidratante. Por esse motivo, eles podem dar a impressão de que o cabelo está caindo menos. “Com o cabelo devidamente hidratado, fica mais fácil pentear e cuidar deles. Consequentemente, menos fios irão cair. Mas, quando o indivíduo é vítima de alguma doença, eles não conseguem inibir a queda totalmente”, afirmou.
Tratamento adequado
A especialista indica que a maneira mais eficaz de prevenir ou acabar com as doenças responsáveis pela queda de cabelo, é através de tratamentos com profissionais especializados. “O ideal é sempre procurar um especialista para analisar o couro cabeludo. A partir desse primeiro passo, é possível acompanhar o paciente, analisar seu estilo de vida e histórico para encontrar as possíveis causas de algum problema. Apenas com isso, identificaremos o melhor tratamento com uso de medicamentos ou procedimentos específicos”, completou.
Fonte: Lívia Lavagnoli, médica dermatologista, membra da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e especialista em tricologia médica (@dralivialavagnoli).